A Polícia Militar de Chapadão do Sul prendeu uma mulher com um “tijolo” de pasta base de cocaína na Avenida Goiás, imediações do Posto Ecológico. O carro em que viajava era de transporte de passageiros. A droga é avaliada em cerca de R$ 50 mil. 1 kg pode render até 10 kg de cocaína em pó após o fracionamento com a adição de com solventes e ácido clorídrico em laboratórios de refino para ganhar a forma de cloridrato de cocaína (pó). Nesta caso o preço de mercado pode chegar a R$ 750 mil (R$ 75 mil o kg).
Esta importante prisão feira pela Polícia Militar poderá revelar outras conexões do narcotráfico que passa a ser investigada pela Polícia Civil de Chapadão do Sul. Ao desembarcar a mulher (21) arremessou o celular no chão com o objetivo de quebrar o aparelho.
Durante a abordagem os policiais localizaram o tablete de pasta base de cocaína pesando 1,022 kg na mala de viagem. A mulher recebeu voz de prisão pelo crime de Tráfico de Drogas e foi encaminhada à Delegacia de Polícia. O entorpecente e o aparelho celular foram apreendidos e apresentados à autoridade policial para as providências legais cabíveis.
PROCESSO Químico de fracionamento
Após o fracionamento e refino, um quilo de pasta base pode render até 10 quilos de cocaína em pó ou até 3 quilos de merla, dependendo do processo e dos aditivos utilizados. O rendimento exato varia muito em função do grau de pureza desejado e do tipo de substância final produzida.
A pasta base de cocaína é uma substância de alta pureza (geralmente entre 60% a 80% de sulfato de cocaína) que serve como matéria-prima para outras drogas.
- Para produzir cocaína refinada (cloridrato de cocaína), a pasta base passa por um processo de acidificação e purificação. Durante esse processo, ela é misturada com outras substâncias diluentes (como cafeína, amido, bicarbonato, entre outros) para aumentar o volume e, consequentemente, o lucro na venda final, podendo render muitas vezes mais o seu peso original.
fonte: chapadensenews